Dia 01: Chegada – PARO – THIMPHU (55 km, aprox. 1,5 hora de viagem)

O voo para Paro é um dos mais espetaculares em todos os Himalaias. A viagem oferece vistas fascinantes e uma descida emocionante para o Reino. Após imigração e coleta de bagagem, recepção por nosso representante com um ‘tashi khaddar’ (lenço branco oferecido ao hóspede como uma auspiciosa forma de boas-vindas) e prosseguimento para Thimphu, a capital do Butão, passando pelo vale de Paro até a confluência dos rios Paro e Thimphu em Chuzom. Pouco antes de chegar a Chuzom está Tamchog Lhakhang, o templo construído por Thangtong Gyalpo, engenheiro pioneiro que introduziu a construção de pontes suspensas no Butão e Tibet (várias das quais ainda estão em uso hoje). A atual ponte para Tamchog Lhakhang foi restaurada em 2005 em design de estilo tradicional com correntes de ferro, e cruzar esta ponte de ferro é uma experiência maravilhosa (aprox. 50 min, caminhada de ida e volta). Check-in no hotel em Thimphu. Centro do governo, religião e comércio, Thimphu é uma cidade única com uma mistura incomum de desenvolvimento e tradições antigas. Visita ao Chorten Memorial Nacional, uma grande estrutura branca coroada com torre dourada, localizado próximo ao centro da cidade de Thimphu e um de seus monumentos mais emblemáticos, um local ideal para interagir com os moradores locais que se aglomeram em grande número para circundar o chorten, girar as grandes rodas vermelhas de oração e rezar em um pequeno santuário dentro do portão. As pinturas e estátuas dentro do monumento dão uma visão profunda da filosofia budista. Antes do retorno ao hotel, uma tranquila caminhada até o Bazar de artesanato local, recentemente estabelecido, que oferece artes e ofícios butaneses genuínos, contribuindo para a promoção, proteção e preservação das artes tradicionais. Acomodação em Thimphu (altitude 2.320m).

Dia 02: THIMPHU

Breve viagem para o norte da cidade para o Buddha Dordenma, localizado no topo de uma colina no Parque Natural Kuenselphodrang. A estátua cumpre uma antiga profecia que remonta ao século VIII d.C. e diz-se que emana uma aura de paz e felicidade para o mundo inteiro. Esta enorme estátua de Shakyamuni feita de bronze e dourada, mede 51,5 metros de altura, uma das maiores estátuas do Butão. 125.000 estátuas menores de Buda foram colocadas dentro da estátua do Buddha Dordenma, cada uma também fundida em bronze e dourada. Aqui no Buddha Point, você tem a opção de fazer meditação em uma área designada. City tour com visita ao Museu Têxtil, a arte nacional viva da tecelagem, que apresenta as principais técnicas de tecelagem, estilos de vestimenta local e tecidos feitos por mulheres e homens, e o Museu do Patrimônio Folclórico, que dá uma mostra do patrimônio cultural do povo butanês. Você pode desfurtar o almoço no museu. Depois, visita a Changangkha Lhakhang, um dos templos antigos localizados em uma cordilheira acima de Thimphu, estabelecido em um local escolhido por Lama Phajo Drugom Shigpo, que veio do Tibet e é considerado o fundador da linhagem Drukpa no Butão. O templo foi construído no século XII, e o trabalho foi estendido por seu filho no século XIII. A estátua central é Chenrezig em uma manifestação com 11 cabeças. Durante séculos, os pais vêm aqui para a bênção de seus recém-nascidos pela divindade protetora Tamdrin, e as crianças são abençoadas com uma phurba (adaga ritual) e recebem um fio sagrado. Do pátio do templo pode-se ter uma vista fascinante do vale de Thimphu. Viagem para a Reserva Takin para ver o animal nacional do Butão, Takin, no distrito de Motithang de Thimphu. Originalmente um minizoo, o local é agora convertido em uma área de reserva para o Takin, um mamífero bovino extremamente raro da família ovina-caprina. O Takin foi escolhido diligentemente como o animal nacional do Butão porque é único, raro e nativo do Butão, intimamente associado à história religiosa e mitologia do país. Visita a Trashichhoedzong, “fortaleza da religião gloriosa”, centro do governo e religião, local da sala do trono do monarca e assento do Je Khenpo ou Abade Chefe, construído em 1641 e reconstruído na década de 1960 no estilo tradicional butanês, sem pregos ou plantas arquitetônicas. À noite, tempo para explorar o Centenário Mercado de Agricultores. Popularmente conhecido como mercado de fim de semana, este movimentado e colorido centro de mercado é o maior, onde fazendeiros de diferentes partes do país se reúnem para vender seus produtos. Com ampla variedade de produtos, incluindo artesanato e cenário pitoresco e colorido, o Mercado de Agricultores é um local favorito para muitos. Acomodação em Thimphu.

Dia 03: THIMPHU – PUNAKHA (75 km, aprox. 2,1/2 horas de viagem)

Viagem para o passo Dochula (3.088 m), com breve parada para apreciar a vista e admirar o chorten, o muro mani e as bandeiras de oração que decoram o ponto mais alto da estrada. Se o céu estiver limpo, vários altos picos podem ser vistos desta, incluindo Gangkhar Puensum, o pico mais alto do Butão, com 7.570 m. No passo Dochula, 108 chortens ou stupas conhecidos como Druk Wangyal Chortens foram construídos por Ashi Dorji Wangmo Wangchuk, a Rainha Mãe mais velha. Esses chortens são construídos em três camadas, a primeira em nível mais baixo tem quarenta e cinco chortens, a segunda, trinta e seis, e a camada superior, vinte e sete, construídos em torno do chorten principal. Prosseguimento para Punakha, que serviu como capital do Butão e sede do governo até 1955 e ainda é a sede de inverno do Je Khenpo (o abade chefe). Com clima temperado e devido à sua drenagem natural dos rios Pho Chhu (masculino) e Mo Chhu (feminino), o fértil vale de Punakha produz abundantes colheitas e frutas. Numa altitude de 1300m, Punakha desfruta invernos amenos e é um destino popular durante todo o ano. Após o almoço, visita a Punakha Dzong, ou ‘Palácio da Grande Felicidade’, construído na junção dos rios Phochu e Mochu. Este majestoso dzong serviu como centro religioso e administrativo do Butão no passado e tem uma torre de seis andares com cúpula dourada. No interior há pátios e estátuas religiosas que sugerem a profundidade da história e tradição espiritual aqui incorporadas. Breve excursão para Chimi Lhakhang, situado em uma colina no centro do vale, também conhecido como o templo da fertilidade. Acredita-se amplamente que casais que não têm filhos, se rezam neste templo, em geral são abençoados com um filho muito em breve. A trilha atravessa campos de arroz até o pequeno assentamento de Pana, que significa “campo”. Uma caminhada pela vila perto do templo dá raros vislumbres do cotidiano e estilo de vida dos moradores. Acomodação em Punakha (altitude 1.300 m).

Dia 04: PUNAKHA – PARO (125 km, aprox. 4 horas de viagem)

Continuação para Paro por rodovia cênica. No percurso, visita ao recém-restaurado Wangduephodrang dzong. Chegada a Paro e check-in no hotel. O belo vale de Paro abriga uma rica cultura, beleza cênica e centenas de mitos e lendas. É o lar de muitos dos templos e mosteiros mais antigos do Butão, Museu Nacional e único aeroporto internacional do país. O Monte Chomolhari (7.314 m) reina em sua beleza branca no extremo norte do vale e suas águas glaciais mergulham em desfiladeiros profundos para formar o Pa Chhu (Rio Paro). Paro é também um dos vales mais férteis do Reino, produzindo grande parte do localmente famoso arroz vermelho em seus campos em terraços. Prosseguimento para visita a Ta Dzong, originalmente construído como torre de vigilância, que agora abriga o Museu Nacional. A extensa coleção inclui pinturas thangkha antigas, tecidos, armas e armaduras, objetos domésticos e uma rica variedade de artefatos naturais e históricos. Em seguida, curta caminhada pela trilha para visitar Rinpung Dzong (Paro Dzong), que significa “fortaleza do monte de joias” e tem uma longa e fascinante história. Pelas galerias de madeira que revestem o pátio interno há belas pinturas murais ilustrando a tradição budista, como quatro amigos, o velho de longa vida, a roda da vida, cenas da vida de Milarepa, Monte Sumeru e Mandala cósmica. Acomodação em Paro (altitude 2.280 m).

Dia 05: PARO

Uma excursão fascinante ao Mosteiro Taktshang, ou Ninho do Tigre (aprox. 5 horas de caminhada de ida e volta), um dos mais famosos mosteiros do Butão, situado na encosta de um penhasco a 900 m acima do vale de Paro. Dizem as lendas que Guru Rinpoche chegou aqui nas costas de uma tigresa e meditou neste mosteiro, e por isso é chamado de “Ninho do Tigre”. Este local foi reconhecido como um lugar muito sagrado e visitado por Zhabdrung Ngawang Namgyal em 1646, e agora visitado por todos os butaneses pelo menos uma vez na vida. No final da tarde, viagem para o fim do vale para o recém-restaurado Drukgyel Dzong, construído por Zhabdrung Ngawang Namgyal em 1646 para comemorar uma vitória militar precoce sobre os invasores tibetanos. O nome do dzong na verdade significa “vitorioso Druk”. Histórica e estrategicamente, este dzong resistiu com toda sua glória e foi destaque em 1914 na revista National Geographic. A glória de Drukgyel Dzong permaneceu mesmo quando foi destruído pelo fogo em 1951. Em um dia claro é possível ter a vista dominante do Monte Chomolhari (7.314 m) da vila, abaixo do dzong. Visita também a uma típica casa de fazenda. As casas de fazenda butanesas são muito coloridas, decorativas e tradicionalmente construídas sem o uso de um único prego. A maioria da população do Butão continua a viver como há séculos – em pequenas fazendas e aldeias isoladas, cercadas por campos de arroz em terraços, milho e trigo-sarraceno. Acomodação em Paro.

Dia 06: PARO – Partida

Traslado ao aeroporto para voo de partida.